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Entre os principais benefícios do brincar estão o estimular o desenvolvimento corporal e favorecer as experiências da vida em sociedade. Mas com uma oferta cada vez mais ampla de celulares, tablets e jogos eletrônicos voltados para crianças, algumas vezes fica difícil controlar o uso desses equipamentos, principalmente porque eles parecem exercer certo encanto sobre os pequenos e têm o poder de mantê-los quietos dando aquela tão sonhada “folga” aos adultos.
Diante de situações como essa, é comum que os minutos passem e que quem está responsável por aquela criança nem se dê conta de quanto tempo o pequeno está dedicando àquele hábito e, simultaneamente, se privando de algo mais construtivo para o próprio desenvolvimento, como explica a presidente do Departamento de Saúde Mental da Sociedade de Pediatria de São Paulo, Vera Ferrari Rego Barros. “Quanto mais prazer oferecem, mais a criança quer utilizar, abrindo mão de uma série de atividades essenciais para o desenvolvimento.”
O que se vê, então, é que o excesso do uso de eletrônicos pela criança a leva a uma condição de privação de contato com o outro, o que interfere diretamente no desenvolvimento dos limites físicos e emocionais, das funções motoras, da afetividade, da capacidade de aprender e leva também ao sedentarismo, o que pode favorecer a obesidade.
“Quanto mais a criança fica na frente de uma televisão, menos ela se movimenta e menos vontade tem para se exercitar. Isso pode alterar, também, o padrão de alimentação, já que ela passa a pegar qualquer coisa para comer, na maioria das vezes salgadinhos, que ela pode engolir, sem saber sequer o que está comendo”, alerta a psicanalista.
Para que isso seja evitado, os pais devem impor limites, restringindo o tempo de uso de brinquedos eletrônicos. “Falta maturidade emocional nas crianças para lidar com o que está disponível, especialmente na internet. É muito fácil acessar sites com conteúdos inadequados, inclusive ligados à violência e à sexualidade. É preciso uma figura de autoridade em casa que faça o controle da utilização – eles são responsáveis por investigar o que eles vêem e pensam sobre as informações, estabelecendo sempre um diálogo”, ensina.
A idade com a qual o pequeno passa a ter contato com esses eletrônicos também deve ser um fator de atenção para os pais. Recentemente, a Academia Americana de Pediatria lançou um alerta para cuidadores, professores e pais e reforçou que crianças com até dois anos de idade devem ser mantidas longe desses equipamentos, já que precisam de estímulos cognitivos e motores que não podem ser trabalhados com esse tipo de brinquedo.
Segundo a organização, crianças e jovens com idades entre 8 e 18 anos passam, em média, sete horas por dia em frente à tela da televisão, do computador ou de tablets e smartphones. A consequência disso se vê na dificuldade de concentração e aprendizagem, distúrbios do sono, da alimentação e obesidade.
Por aqui, há cerca de um ano a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) encomendou uma pesquisa para saber o que mais deixava uma criança feliz. Foram ouvidas 1.525 crianças brasileiras de 4 a 10 anos de todas as classes econômicas em 131 municípios.
Para a SBP, o estudo indicou que ” em geral, a criança se volta para o brinquedo eletrônico quando está sozinha. Mas se for oferecida uma alternativa, prefere.”
Isso levou a entidade a crer que incentivar bons hábitos entre as crianças e oferecer alternativas aos brinquedos eletrônicos pode ser uma boa estratégia para mantê-las no caminho para o desenvolvimento saudável.
Dica | Como deixar que as crianças usem os equipamentos eletrônicos
Ressalvas e cautela são as melhores palavras para definir o modo como os eletrônicos podem ser usados pelas crianças. “Existe, sim, aspectos positivos, como ajudar na percepção de sons, imagens e cores, para a criança pequena, deixar a criança mais ágil e estimular o raciocínio. Claro, esses e outros estímulos são encontrados na atividade física, que exige bem mais da criança e contribui para um desenvolvimento completo. O mundo não retrocederá e a tecnologia estará sempre presente, por isso é importante construir uma atitude crítica frente ao uso desses aparelhos”, afirma Vera Ferrari Rego Bastos. A especialista ainda completa “em si, os dispositivos eletrônicos não são veículos ruins ou nocivos para a criança. Assim como o remédio e o veneno, tudo depende da dose.”
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Ola, gostei do artigo, aguardo mais dicas como esta. Para mim que estou começando agora são dicas muito importantes.
Obrigada pelo comentário!!
Olá,
As crianças estão sempre em contato computadores, tablets e celulares e isso não significa que seja ruim mas nada em excesso faz bem, não é mesmo?
Para sair um pouco dessa tecnologia, os brinquedos educativos e pedagógicos são essenciais para as crianças desenvolverem a criatividade e o raciocínio lógico.
Vejam em nosso site: http://www.reinokids.com.br